#vinyl #musicabrasileira 01 O canto do homem só (Mirebeau - Livia Medeiros)
02 Janela (Arnaldo Fernandes)
03 Trapiá (Arnaldo Fernandes)
04 Quibungo (Mirebeau)
Maria Odette
Um papo informal com os cobras da TV-Record e ficou-se sabendo que Maria Odette continua sendo a boa pedida : quase todos os novos (veteranos também), que se increveram no Festival da Canção, querem Maria Odette para defender suas músicas. Ainda assim, Maria Odette, que de vedete só tem a rima, arranjou tempo para dois compositores desconhecidos - dois meninos de Natal, que queriam lhe mostrar suas músicas. Os meninos - Mirebeau e Arnaldo - também queriam confiar à Maria Odette a defesa de suas composições para o Festival. A história de Mirebeau e Arnaldo encantou Maria Odette. Êles chegaram a São Paulo na marra. E de bicão : arranjaram passagens na FAB e os amigos entraram numa vaquinha. Maria Odette adorou as músicas : - Vocês não têm outras coisas ? - Êles tinham. O seu entusiasmo cresceu : - Então vamos gravar. E tem mais, vamos fazer um festival em Natal para homenagear vocês.
Esta, a história dêste disco. A história dum comêço que será certamente a abertura para dois moços de talento. QUIBUNGO e CANTO DO HOMEM SÓ de Mirabeau; e JANELA e TRAPIÁ, de Arnaldo, são as composições. Que dispensam outras garantias. Porque o aval é de La Romana - Maria Odette, que ameaça papar o Festival-67, e ainda leva de lambuja o endôsso do estupendo Luis Loy (com sua gang: Mazzola, Sax - Papudinho, piston - Bandeira, - baixo - Zinho, bateria), que castigou com força. E não será surprêsa se La Romana despontar no disco-de-chegada, balançando com os dois cabeças-chatas, que vão mandar uma lenha.
A prova do disco é ouvi-lo. A bom entendedor boa palavra basta.
